sexta-feira, 22 de maio de 2009

Família e Negócios


Nesta semana ocorreram várias palestras envolvendo o papel da família nos negócios. O conhecido Fórum Mundial de Gestão de Empresas Familiares da HSM Management, contou com a presença de professores renomados do business. Durante os dois dias do evento a pauta foi, especialmente, a formação de futuros líderes dentro da família. O Joseph Bower foi feliz ao fazer a seguinte citação: “A sucessão não é um evento, mas um processo que se estende por muitos anos”. Muitas companhias não despertaram para iniciar um treinamento focado nisso. Deixando essa função à cargo de um headhunter que indicará alguém muito experiente, porém, não consciente dos detalhes da empresa. É necessário que as famílias comecem a criar um afeto maior das futuras gerações com a empresa. Não forçando uma participação por parte dessa geração, mas os incentivando e mostrando as qualidades e responsabilidades em dirigir uma empresa. Dessa forma, teremos futuros indivíduos mais atrelados aos negócios. Entretanto, é bom ressaltar que assumir uma empresa ou não, é decisão única desse indivíduo que se caso não quiser, não pode ser obrigado por pais ou parentes. Ainda dentro da discussão entre família e negócios, foi debatido no evento a hierarquia na empresa. Será que quando existe familiares em funções variadas na empresa, cada um é tratado segundo sua função ou sua ligação familiar? Não é certo que um funcionário por ser da família seja privilegiado. No interior da empresa, cada membro da família assume os benefícios e prejuízos que sua posição possui.

quarta-feira, 20 de maio de 2009

“Os brasileiros deveriam investir nas cores.”


A declaração é de Scott Schuman, autor do blog de moda The Sartorialist (www.sartorialist.blogspot.com) e fotógrafo norte-americano. Essa declaração não é nenhuma novidade. Há tempos a moda culta e formal vem reinando no Brasil, o que contraria o estilo do povo e o clima do país. Todo esse estilo diferente para os brasileiros é algo exportado dos estilistas europeus e americanos, acostumados com o clima de seus países, mas também é uma persistência de alguns estilistas brasileiros que insistem em trazer para o Brasil o estilo da moda europeia e americana. A declaração do Scott é super feliz, pois, traduz o que é o Brasil. Um país cheio de cores que precisa ver isso valorizado em sua moda e em seu povo. Fica a dica para as grifes brasileiras e as que atuam no Brasil, assim como, para a população do nosso país. Investir pesado em cores! É natural para o Brazil!

O link para a matéria com o Scott Schuman da UOL: http://estilo.uol.com.br/moda/ultnot/2009/05/19/ult630u10067.jhtm

terça-feira, 19 de maio de 2009

Brasil Foods S.A


Esse será o nome adotado pela Sadia e Perdigão, agora, após sua fusão. A união entre essas duas empresas poderosas na indústria alimentícia é resultado de anos de conversa, e veio no momento em que a crise econômica mostra seu lado mais negro. Mas será que a fusão foi devido à crise? Sim. As duas empresas, além do Brasil, mantêm escritórios em países que estão sendo gravemente afetados pela crise. Porém, o problema que originou a fusão foi à enorme dívida contraída pela Sadia, que com a crise, tomou proporções gigantescas. O que mostrou ser necessária uma fusão para salvar a Sadia. Essa fusão além da dívida trouxe grandes ambições. A Brasil Foods pretende ganhar participação de mercado e para isso, poderá usar uma precificação menor em seus produtos. Essa estratégia minará a entrada de novos concorrentes e exigirá dos rivais atuais, uma estratégia forte de marketing para se sustentar no mercado. Entretanto, não apenas os competidores da Brasil Foods S.A sairão em desvantagem com essa fusão, os consumidores também. Com a fusão, a competição que antes ocorria entre duas empresas de grande porte, agora, será apenas entre empresas internacionais – que não possuem tanta força no país – nacionais e regionais. Vale ressaltar, que as empresas que se encaixam nessas duas últimas opções não possuem tanta expressão e força perante a nova Brasil Foods S.A, o que acarretará no fechamento de algumas delas. Fora isso, quando a BRF estiver consolidada no mercado ela poderá elevar seus preços ou diminuir a qualidade dos seus produtos, sem que o consumidor encontre concorrentes que a substitua, pois, nenhuma empresa terá como competir com ela através de preços.

sexta-feira, 1 de maio de 2009

Diferença além preço


Em momentos de crise, como o atual, fica cada vez mais difícil para as empresas diferenciarem seus produtos/serviços. Isso porque o consumidor, nessa situação, coloca como fator determinante para sua opção de compra o preço. Ou seja, todos os investimentos que a empresa fez em P&D, qualificação do atendimento e outros, não se tornam capaz (em momento de crise) de competir com o valor do bem. Um exemplo atual são as companhias chinesas que vêm ganhando espaço à medida que praticam preços menores em seus produtos. Diante disso, companhias que investiram volumes altos de capital na especialização do seu negócio, vêem-se em desvantagem, pois acabam perdendo “share” para concorrentes menos conhecidos, que possivelmente oferecem qualidades a desejar, mas que têm preços menores. Então, o que essas companhias prejudicadas podem fazer?
Em um momento sensível de crise econômica, as empresas que praticam uma tabela de preços acima dos praticados no mercado, devem ser bastante cuidadosas em suas pretensões. O aconselhável é que as empresas foquem em manter seus clientes e ganhar participação de mercado. Para manter seus clientes é necessário que essas empresas estejam mais presentes nas relações com os consumidores, utilizando para isso o marketing experencial, pois proporciona aos consumidores uma relação mais humana entre consumidor x empresa. Além disso, também é recomendável reforçar a ideia de diferenciação do produto, pois, cria uma barreira para os concorrentes que querem “roubar” os clientes das grandes companhias. Já para ganhar participação de mercado é imprescindível que as empresas “pisem no acelerador” na área em que seus concorrentes tiverem freado devido à crise. Para que assim, a falta naquilo que o concorrente deixou de fazer seja sentida pelos consumidores e, assim, comecem a optar pela empresa que possui aquele serviço, no caso, a sua.

domingo, 12 de abril de 2009

Mídias Sociais




Estive bem desaparecido esses dias. Tudo devido a trabalhos estressantes e provas cansativas. Entretanto, agora que se finalizaram as provas e, a Semana Santa deu a cara, estou de volta postando para vocês.
Bem, este primeiro post de retorno será sobre as mídias sociais. Algo que vem ganhando bastante espaço e sendo alvo de debate no meio publicitário. Afinal, como atingir as pessoas nessa mídia sem parecer uma invasão? Sem atingir a “liberdade” que as pessoas sentem ali? Até porque se essas pessoas se sentirem invadidas, elas colocarão outras contra sua publicidade e consequentemente seu produto/serviço. Algumas experiências foram feitas na rede social mais famosa do Brasil, Orkut, e mostraram-se até agora satisfatórias. Como aquele espaço aberto acima das comunidades do profile de cada um. Entretanto, outras redes como o Twitter ainda engatinham na venda dos seus espaços. O caso mais famoso e recente, diga-se de passagem, saiu no The Wall Street Journal, foi o caso do apresentador Marcelo Taz. O ancora do CQC da Bandeirantes, vendeu o espaço no Twitter para uma empresa e, o próprio, responsabilizou-se de postar em seu Twitter informações/vantagens acerca da empresa há cada tempo. Tudo isso para não parecer invasivo. Lembre-se: Nesse meio as pessoas são bastante sensíveis. Outro caso no Twitter, esse, porém, malsucedido, foi o do chocolate americano, muito parecido com o M&M’s. Nesse caso, o produto sofreu com o ataque impiedoso dos twitters, que criticaram, em algumas situações, agressivamente, o produto. Até a agência de publicidade americana responsável por isso, correu para tirar a divulgação a fim de evitar prejuízos maiores. Isso mostra que está nascendo um novo consumidor com as mídias sociais. Consumidor esse que não tolerará mais publicidades invasivas. Consumidor esse muito mais interativo e que premiará as publicidades que o conquistarem pelo humor inteligente, inovação e criatividade.

domingo, 8 de março de 2009

Coleção Outono/ Inverno 2009 – Black only -

Os desfiles de moda da coleção Outono/Inverno ocorreram e ainda ocorrem no mundo inteiro. Alguns deles como o de Londres e Milão são mais recentes. Porém, o que ficou comprovado em qualquer “fashion week” é que o preto reinara nas próximas estações. Entretanto, me pergunto por qual razão? Sei que o momento é de crise econômica e por isso as cores sóbrias são preferíveis por não sujarem tanto e puderem ser utilizadas por um longo período. Mas será que os consumidores das grandes grifes (as que lideram nas passarelas) estão preocupados com a crise? Ou, melhor, já estão sendo afetados por ela? Tenho minhas duvidas.

Muitos dos acessórios e roupas das grandes marcas são comercializados a valores que são acessíveis apenas às classes abastadas. E assim como o Marc Jacobs disse em entrevista, os consumidores dessas grifes não estão preocupados com a crise, eles querem sonhos com as roupas. E é isso que eles vendem.

Acredito que muitos especialistas em moda – especialmente no Brasil – são afetados pelas noticias sobre a crise econômica que, por enquanto, atingem somente os trabalhadores da classe media e baixa. E por isso, acabam fazendo previsões sem embasamento para o real publico alvo das grifes que são as classes A.

terça-feira, 3 de março de 2009

Twitter

Essa semana me surpreendi com a quantidade de matérias dedicadas a falar sobre o Twitter. Para quem não sabe, o Twitter é um microblog que lhe permite enviar mensagens instantâneas com até 140 caracteres. Muitos famosos como Whoppi Goldenberg e Britney Spears já adediram ao fenômeno. Porém, a discussão sobre o Twitter que foi comentada no Financial Times e na revista Exame nesta semana, é além do seu crescimento vertiginoso, é também sobre a possibilidade de comercializar algo nessa ferramenta. É sabido que as redes sociais, como Orkut, Facebook e outros enfrentam a dificuldade de empresas que comercializam em suas páginas não sejam vistas como invasoras da privacidade dos usuários. O que pode gerar um repulsão. Por isso, muitos estudos estão sendo feitos acerca do assunto, para saber qual a melhor forma de fazer com que os usuários dessas redes sociais, o que inclui-se o Twitter, se relacionem com as marcas e produtos das empresas.
Você, leitor, tem alguma sugestão sobre como isso poderia ser feito?